segunda-feira, 30 de maio de 2016

Por que inserir a robótica como matéria curricular?


O surgimento da robótica teve seu início ao ser introduzida na educação entre a década de 1960 e 1970, através do cientista Saymourt Papert, que surgiu no instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), direcionando seu trabalho em um desenvolvimento do programa capaz de forçar atividades intelectuais das crianças. O Brasil teve como seu primeiro kit de montagens, um brinquedo lego, feito com sensores, motores e algumas engrenagens.

Ao invés de uma lousa, mesas e cadeiras, as salas de aula proporcionam ferramentas como furadeiras, martelos, parafusos, serras, grampos e arames, diversificando atividades principais como a construção de robôs. Hoje a matéria robótica tem um caráter extracurricular, que apesar de parecer algo como ficção científica, é um movimento pedagógico muito capaz de forçar o raciocínio lógico da criança, junto a criatividade com a vontade de desenvolver pequenas máquinas eletrônicas.

Não estamos falando apenas em crianças desenvolvendo robôs e, sim, nos fatores que isso representa, como por exemplo, para um robô andar em linha reta, a criança terá que desenvolver fórmulas e cálculos matemáticos com alguns conceitos da física e geometria mecânica e até mesmo raciocínio lógico, que fará com que o robô consiga andar sem se cambalear.

Tem exemplos de meninos de quarto ano do ensino fundamental que antes da aprendizagem na robótica tinha um péssimo rendimento escolar, porém ao frequentar uma aula de robótica ele se mostrou ser o melhor aluno da classe, conseguindo desenvolver 100% das atividades elaboradas pelo seu professor especialista do ramo da robótica. Vários estudos foram feitos para explicar o fato e, os resultados foram que, a criança quando tem um contato com aquilo que ela está aprendendo, experimentando, errando e encostando nos objetos, consegue desenvolver um raciocínio muito mais rápido.

Nova Tendência na educação


As aulas de robótica é uma nova tendência educacional, pois ela reúne recursos tecnológicos que contribuem para uma aprendizagem muito mais interessante, fugindo do conceito de caderno, lápis e caneta, a robótica incentiva os alunos a utilizarem de sua tecnologia atual, com o desenvolvimento em habilidades e algumas competências como o contorno de dificuldades, pesquisas e resoluções de problemas. Isso sem contar com o foco em desenvolver sua criatividade e seu raciocínio lógico.

Para se obter esse tipo de projeto, é preciso que a escola tenha uma boa infraestrutura, para que haja recursos suficientes, como na compra de equipamentos e materiais adequados e um professor capacitado em lidar com esse tipo de disciplina. Fora isso, é preciso também que, o instituto a realizar esse tipo de aprendizagem, separe um espaço somente para os experimentos de eletro eletrônicos, sem ter que atrapalhar as demais disciplina dadas no centro de estudos.

Geralmente esse tipo de atividade são ministradas por professores especialistas nas matérias de matemática e de física, porém com um tipo de ensinamento mais dinâmico que se tornará muito mais prazeroso e mais próximo da realidade em que vive o aluno.

Com esse tipo de base educacional,  o aluno interessado passará a construir seu conhecimento de uma forma muito mais ativa e relevante, principalmente nos momentos em que estiver realizando suas montagens das tarefas em sala de aula, pois seu conhecimento ainda não está formado, mas pronto para absorver habilidades.


Fonte: www.canaldoensino.com.br

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